Ponto de Encontro

Participantes presentes na sexta feira, 3 de abril: Adriana Vezzone Doria, Ana Lúcia Starling, Ana Maria Lambert, Anete Hecht, Denise Liesegang, Edson Miyahara, Elvis Henrique Santos Andrade, Flávia Pires de Camargo, Ivan Fedullo Schein, Luiza Cristina Coltro, Maria Regina Natel e Marisa Michelotti. 
 
A reunião mensal foi super desejada em meio ao nosso confinamento! Quase uma mágica para nos vermos e nos abraçarmos virtualmente.
Escolhi abrir as portas para refletirmos sobre este momento tão difícil! Para nos conectarmos com o mundo interior e nosso silêncio interior em um tempo cheio de ruídos.
Um convite para, ao ampliarmos nosso silêncio interior, fertilizar nossa conexão com a subjetividade e os vínculos significativos… Diminuir o ruído e ampliar a conexão como terapeutas e, fundamentalmente, como pessoas.
Compartilhamos nossas vivências de isolamento, as dificuldades de mergulho no silêncio e a luta para não transformar a comunicação em ruído.
Trouxe como companheiro para essa viagem o texto “A Experiencia de Lugar” de Gilberto Safra (2005).
Foram três horas e meia de conexão profunda! 
(Sandra)
 
Se há uma coisa que esse Ponto gosta, é de se encontrar…
Portanto, na última sexta-feira, como não podíamos estar presentes pessoalmente, utilizamos a internet para que pudéssemos fazer nossas reflexões profissionais, sempre incluindo a pessoa do terapeuta.
Sandra sugeriu a leitura de um texto de Gilberto Safra onde o autor aborda a importância do silêncio e do recolhimento humano. Nos deleitamos com o texto, pois trazia a temática que temos sentido muita falta em tempos de confinamento: o silêncio. Em tempos de pandemia, a demanda de todos os aspectos tem sido grande. Temos o chamado dos clientes, da família, da casa, dos grupos de whatsapp, o que nos deixa em profundo alerta e exaustão.  A escuta fica prejudicada e falha, como diz a Sandra, vira ruído.
Pudemos compartilhar nossas experiências no momento atual a partir de muitas falas  de Safra como, por exemplo,  “o silêncio é a oportunidade do indivíduo se desvestir para poder, de fato, estar em situação, tal que ele é pura posição”.  Debatemos a importância de as pessoas se recolherem em si para ouvir melhor o que é falado dentro de si.
Por fim, uma provocação para ser pensada: de que vamos sentir falta quando a quarentena acabar?
(Marisa Micheloti)
 
O silêncio como lugar para continuar sendo. O silêncio como oportunidade ao encontro sagrado. O silêncio que é além da presença. Caminhamos pelo texto de Gilberto Safra com nossos corações e silêncios conectados e acolhidos tão amorosamente por Sandra Fedullo e todo o grupo do Ponto de Encontro. Quando um grupo inteiro consegue ficar e ouvir o silêncio, o sagrado acontece! Gratidão!
(Maria Regina Natel)
Conectados através da energia e quietude de nosso planeta, que pode enfim repousar depois de séculos.
(Ivan Fedullo Schein) 

Coord. Sandra Fedullo Colombo

Saiba um pouco sobre mim

Formei-me pela PUC-SP, em Serviço Social, em 1968. Na década de 70 vivi experiências que construíram minha identidade profissional: Psiquiatria do Hospital dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo, Comunidade Terapêutica Enfance.